Hoje teremos uma deliciosa tarde no parque, com muita música, dança e tradições natalinas!
Nos vemos no Bosque Alemão.
A agitação tomara conta da cidade inteira. De um lado e do outro do muro aguardava-se algo de espetacular para qualquer momento. Os três milhões de habitantes de Berlim estavam tensos, nervosíssimos, tanto quanto quarenta anos antes, quando Stalin mandara isolar a ex-capital alemã, em 1949.
Os jornalistas correram para a anunciada audiência que o porta-voz do governo da RDA, a Alemanha comunista, estava disposto a dar para esclarecer a posição do regime sobre os últimos acontecimentos. No verão daquele ano de 1989, entre junho e agosto, interpretando a seu modo a Glasnost, a política de abertura desencadeada pelo chefe de estado da URSS, Mikhail Gorbachov, o comitê central do Partido Comunista da Hungria decidira abrir a fronteira com a Áustria, fechada desde 1956.
Ao saberem da noticia, milhares de alemães orientais viram naquela oportunidade um meio de fugir
O chanceler Helmulth Kohl, da República Federal, tratou de negociar em dois planos: em primeiro, havia acordado com Gorbachov que o destino futuro da Alemanha seria acertado dali em diante pelos próprios alemães, com a segurança de que os tanques soviéticos não interviriam como ocorrera em 1953, e, em segundo, obteve o consentimento do governo comunista para que os alemães orientais que estivessem refugiados nas embaixadas de Praga e Varsóvia pudessem viajar num ‘comboio da liberdade’ de volta ao território da RDA sem serem molestados pelos vopos ( a guarda miliciana).
Deu-se então um momento épico na história nacional germânica do pós-guerra. Enquanto os trens cortavam o país, milhares de concidadãos afluíram para as estações para saudar, eufóricos, os que tiveram a coragem de se expor. Um mês antes de o muro ser aberto, no dia 9 de outubro, os oposicionistas da cidade de Leipzig concentraram-se na Nikolaikirche, a velha igreja da cidade que servia de abrigo para as crescentes reuniões políticas. Eles, que não ultrapassavam oito mil ativistas na saída do templo, foram engrossados por mais de 80 mil pessoas.
Ruidosos, portanto velas acesas naquele ao cair da noite, gritavam Wir sind das Volk!, ‘Nós somos o povo!’, o que parece que intimidou o enorme aparato repressivo que havia sido convocado para contê-los e que nada fez. Evento que não tardou em se repetir em Dresden, Halle, Karl-Marx-Stadt, Magdeburg, Plauen, Rostock e Schwerin.
Chegou-se então ao dia 9 de novembro. De todos os lados ouviam-se clamores pelo fim do muro. Para que se abrissem as cancelas que desde 1961 separavam as duas partes da cidade. Remexendo os papeis que estavam sobre a mesa, o representante da Alemanha Oriental Günter Schabowski leu apressadamente a nota que confirmava a abertura imediata do muro. Foi um Abre-te Sézamo. A partir daquele instante, poucos berlinenses ficaram em casa.
Previdente, para evitar o pior, Heinz Schäfer, que chefiava o posto da Waltersdorfer Chaussee, ordenou aos seus guardas que se desarmassem, para evitar incidentes, visto que uma multidão sem fim afluía para as passagens. Do outro lado vieram os ocidentais. Começaram a escalar o muro em meio à confraternização geral. Alguns, embriagados de alegria e de Schnaps, davam-lhe golpes com picaretas ou barras de ferro. O pesadelo de tantos anos tinha acabado e, em pouco tempo,
Voltaire Schilling.
Historiador e diretor do Memorial do Rio Grande do Sul
Matéria publicada também
Destaque para inclusão social: diversas instituições carentes se apresentarão com coral, teatro, etc. “Sustentabildade é assegurar que as futuras gerações tenham habilidade para satisfazer as suas necessidades e conservar o planeta, portanto, sustentabilidade é educação!...” (Karlheinz Pohlmann).
A AEMB - Associação dos Empreendedores e Moradores do Brooklin, realizadora da Brooklinfest, apresenta pela primeira vez uma programação única, repaginada em toda sua estrutura. Esta edição será um Evento Multicultural. Em nova fase, a associação dirigida pela engenheira e empresária Ana Delia Iaconelli aposta na articulação entre tradição e linguagens contemporâneas.
O curador cultural, Luis Delfino Cardia, que tem em seu currículo 25 anos de experiência em articular eventos premiados nacionais e internacionais, recebeu um desafio profissional: o de transformar a Brooklinfest em um acontecimento de dimensões globais, articulando as raízes culturais da comunidade local, predominantemente alemã, com a comunidade artística internacional. Brooklin – Bairro fundado por alemães, abriga a maior colônia alemã e de seus descendentes em São Paulo, e por isso conta com celebrações populares tipicamente alemãs em suas principais ruas, assim como a Oktoberfest que acontece na Alemanha/Munique e em Blumenau /Santa Catarina nesta época do ano. Estas festas celebram a cerveja e produtos típicos alemães, mas desta vez, a AEMB na sua 14 ª Brooklinfest, quer celebrar muito mais, a cultura dos dois países, levar um grande número de pessoas a audições eruditas e shows de música popular brasileira, exposições, dança, entre outras.
Dar oportunidade a todas as classes sociais de receber o melhor dessas duas culturas. Com isso conta-se com o apoio de inúmeras instituições que quando informadas que este seria o conceito, não relutaram em participar e ajudar o evento a acontecer.Com todas essas atrações e novidades, a associação AEMB convida a todos para dois dias de evento, numa viagem da tradição ao contemporâneo, no qual a cultura e educação estarão a serviço da sustentabilidade e inclusão social.
Serviço: 14 ª BROOKLINFEST – Entrada Gratuita
24 e 25 de outubro das 10h/22h – Espaço Criança até 18h30Fonte: Due Imprensa Jornalismo
Jorn. Katia RodriguesDurante várias décadas o bolão foi praticado como principal esporte dentro dos clubes de tradição alemã, que mantiveram a denominação de “Caça e Tiro”, até que se programou uma festa em torno do esporte. O que antes se restringia a comemorações e torneios entre os clubes, passou a ser uma festa promovida pelos clubes de bolão e tiro em conjunto com a Secretaria de Industria e Comércio e Turismo, a primeira, criada na administração do prefeito Nodgi Enéas Pellizzeti, na época o Sr Lotar Dieter Maas, era o responsável pela Secretaria e organização do evento.
Para incentivar a participação, há o concurso de tomadores de Chope no Pino e a Copa Kegelfest de Bolão, envolvendo bolonistas de todo o Sul do Brasil. Os organizadores afirmam que a Kegelfest bate o recorde de consumo de chope por partipante, entre as demais festas típicas de Santa Catarina, em decorrência do esforço físico que o esporte exige. Para compensar, muita comida típica como eisbein (joelho de porco), kassler (chuleta de porco) e marreco recheado com repolho roxo.
A Festa do Imigrante de Timbó, já vem sendo realizada há 17 anos. Criada para resgatar e preservar as tradições germânicas dos habitantes da cidade, oferece durante seis dias a oportunidade de contato com as mais autênticas expressões da herança dos imigrantes alemães, com a música, a dança, o folclore, a gastronomia e o chope.
O evento acontece no Pavilhão Henry Paul, no centro da cidade. Este ano, a festa está direcionada aos 135 anos de fundação do município. O ponto alto das comemorações é o desfile alegórico.
Timbó é uma bela cidade do Vale do Itajaí, conhecida pela preservação da natureza. Possui exuberante vegetação tropical e belos jardins, com destaque para a variedade de orquídeas encontradas em toda a Região.
Ah, outubro... o mês mais esperado do ano chegou! Agora é festa em todo lugar...
Graças ao casamento da princesa Therese de Sachsen com o príncipe Ludwig da Baviera em 1810, hoje temos a maior festa popular do planeta: a Oktoberfest.
E o melhor de tudo é que ela se espalhou pelo mundo e aqui no Brasil nós temos a honra de ter a maior Oktoberfest fora da Alemanha. A festa de Blumenau começou quinta-feira passada e já teve mais de 140 mil visitantes.
Também tem Oktoberfest em Santa Cruz do Sul, Igrejinha, e aqui no Paraná tem a de Marechal Cândido Rondon e Rolândia.
Mas não só de Oktoberfest vive o homem, obviamente existe muuuuuuitas outras festas alemãs por aí, como a Fenachopp em Joinville, Schützenfest em Jaraguá do Sul, Kegelfest em Rio do Sul, München Fest
É claro que nós não poderíamos deixar de fazer uma festa tipicamente alemã e por isso que em 1961 o Clube Concórdia de Curitiba realizou a sua 1ª Festa da Cerveja, a primeira do Brasil! Bom, gostaria de comentar que foi aí que nasceu o nosso grupo folclórico, mas isso é assunto para outra postagem... De lá pra cá já foram 48 festas, todos os anos, ininterruptamente, sendo classificado como um dos melhores eventos do ano em Curitiba.
Então vamos lá, contagem regressiva para a...
"E delhe chopp, e delhe chopp
Olê, olê, olá
É chopp e dança
Olê, olê, olá"
No evento, elas também desfilam carregando tonéis de água na cabeça. (Foto: Michael Latz/AFP)
Publicado em 02/09/2009 no Portal de Noticias G1.
Leia mais sobre a corrida no site da prefeitura.
Artigo enviado por Bruno Albuquerque.
Hoje em dia muitas pessoas mantêm costumes relacionados com a chegada da primavera com festas, comidas, bebidas, danças e “mandingas”. Fazer muito barulho está entre as favoritas dos alemães, seja soando um chicote ou tocando sinos tudo ajuda a espantar os maus espíritos. Acender fogueiras, colocar crucifixos pela casa, sal benzido na soleira da porta e espalhar guirlandas mantêm as bruxas e os demônios do inverno em suas cavernas e assim a primavera pode reinar em paz. No hemisfério norte esse período “coincide” com a Páscoa (que também é uma festa relacionada ao renascimento), mas como a gente está pro lado sul do mundo nós, do folclore Concórdia, puxamos essa festividade para o nosso calendário.
No Brasil a primavera começa por esses dias então lá vamos nós comemorar o fim do inverno com muitas guirlandas de flores e danças, só pra dizer: Winter, ade!
ENSAIO NO PARQUE
Especial de Primavera
Onde: Bosque Alemão, Oratório de Bach.
Quando: 20/09 – a partir das 14:30h*
Nesse ensaio teremos a participação especialíssima das nossas queridas crianças do grupo infantil. Domingo vista seu Dirndl, sua Lederhose, traga flores, os amigos, a família e venha dançar com a gente!
* Em caso de chuva será transferido para 27/09. O evento será confirmado antecipadamente aqui no blog.
A grande dama da dança de salão teve um longo percurso até chegar ao status que tem hoje. Ela surgiu na região onde hoje é a Alemanha no século XVII, como uma dança de camponeses e com algumas adaptações, o folclore camponês, entrou nos salões de dança da aristocracia. Seu ritmo ternário era semelhante a um Ländler ou uma Allemande e foi imediatamente aceita pela alta sociedade vienense. A Valsa e o seu sucesso seguiram para França (só em Paris chegaram a existir 700 salões de dança!) e depois para Espanha e Portugal.
Mas o motivo para tanto espanto é porque a valsa apresentava uma grande novidade: o contato frente-a-frente dos dançarinos. Ao contrário das danças existentes até então – onde o par dançava separado e o maior contato entre o casal era o toque das mãos – a valsa implicava em um contato físico muito próximo e, por incrível que pareça, foi desde logo batizada de “dança proibida” e apontada como uma dança vulgar, ou seja, um autêntico pecado!
Mas como tudo que é proibido desperta um certo interesse e curiosidade sua popularidade e aceitação continuaram a crescer ao longo de todo o século XIX por dois motivos: os seus passos básicos eram fáceis de aprender e, como escreveu José Ramos Tinhorão, os salões de dança eram os "únicos espaços públicos de aproximação, que a época oferecia a namorados e amantes”.
Claudia Entres
O grupo apresentou danças e músicas da Pomerânia e encantou o público de cerca de 300 pessoas. Os donativos recolhidos na entrada do evento foram doados a uma instituição de caridade.Agradecemos o apoio do Clube Concórdia, da Padaria América, das famílias que hospedaram os integrantes do Ihna e dos grupos folclóricos que não mediram esforços para fazer a curta temporada do grupo em Curitiba um sucesso.
Dando início aos tão solicitados artigos sobre tradições bávaras nada melhor do que começar falando sobre a Maibaum (árvore de maio), para dar sorte!
Este é um símbolo muito comum na Baviera e são encontrados em todos os lugares. Seu propósito varia muito de região em região e originalmente fazia parte dos costumes campestres (espantar maus espíritos), mas hoje são encontradas por toda parte, até mesmo nos grandes centros urbanos.
O registro mais antigo da Maibaum é do afresco de Haus Donauer do ano de 1585, que está no antiquário da Münchner Residenz. Em 2005 a Maibaum de Eicherloh, que podia ser vista de Munique, entrou para o livro dos records com a altura de 50,5 metros.
Maio é o mês do fim do inverno na Europa, a neve começa a derreter e as folhas verdes começam a aparecer. A Maibaum é montada geralmente no primeiro dia de Maio e é vista como um símbolo da renovação da vida e fertilidade.
A Maibaum é produzida a partir de uma árvore longa e reta, cujo caule deve ser limpo de galhos e casca. Na Baviera ela ganha uma pintura azul e branca que começa no canto inferior esquerdo e vai até a ponta superior do lado direito. Ganham também guirlandas de folhas e flores como ornamento, ou plaquinhas com símbolos variados , dependendo do local e função.
O levantamento da árvore implica num grande esforço físico por parte dos participantes e muita festa para os espectadores. Ela é carregada pela cidadela até o local do levantamento num tipo de procissão acompanhada pela banda. Alí ela é elevada no muqui mesmo, com ajuda de muitos homens experientes e varas de tamanhos variados amarradas uma às outras, usadas como apoio (Schwaibeln). Pela tradição, a Maibaum precisa ser erguida sem maquinas, nessa hora entram em cena os homens da cidade. Contudo, hoje existe a competição de quem tem a maior Maiubaum, por isso de vez em quando os guindastes dão uma ajudinha.
Roubo
No entanto, os espectadores perdem a melhor parte do ritual: o roubo da Maibaum. No dia anterior ao levantamento o dono de uma delas mais uma trupe de jovens ajudantes tentam infiltrar-se sorrateiramente no esconderijo da Maibaum do povoado mais próximo. A árvore é dada por roubada assim que os “ladrões” conseguem tocá-la sem que o vigia da mesma a toque antes deles, protegendo-a assim do roubo. Com posse da árvore, os ladrões têm o direito de transportá-la e sua devolução só ocorre se seu devido proprietário estiver disposto a negociar e pagar uma quantidade significativa de bebida e comida aos bem sucedidos larápios. Se este não for o caso, e o proprietário não resgatar devidamente sua árvore, esta fica de posse dos novos donos e é levantada como um símbolo adicional de benção para seu povoado, e de desonra para seu antigo proprietário.
Em outras regiões da Europa central e do norte o ritual se modifica em alguns detalhes, mas o símbolo é sempre o mesmo: uma árvore ornamental usada para honrar a vida e unir as pessoas numa festa de primavera, mas também para realizar um roubo “com boas intenções” e que felizmente não leva ninguém para a cadeia.
Kathleen Evelyn Müller Hino dos 180 anos da Imigração Alemã
Arranjo: Marco de Lazzari Junior
Vocal: Macia Kaiser e Paulo Barato
E mais: Johannes Sebastian Bach
Georg Friedrich Handel
Johannes Pachelbel
Georg Friedrich Handel
Heitor Villa Lobos
Georg Philipp Telemann
Solistas: Márcia Kaiser (soprano) e Zélia Brandão (flauta).